A descoberta daquele “algo” que está em falta

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Muitos têm a expectativa que a resposta chegará, fazendo o mesmo que faziam até então. Alguns exploram várias opções e mesmo assim sentem a constante sensação de que falta algo, as mesmas dúvidas, os mesmos receios e a mesma sensação de estagnação. Projecto após projecto. Viagem após viagem. Formação após formação. Não é suficiente.

Sentem-se indefesos, impotentes e aumentam o seu sentimento de desconexão. Sentem que o mundo não os apoia como gostariam. Sentem que os outros não os entendem como gostariam. Sentem-se cada vez mais presos e estagnados a um vida que desejavam que fosse diferente. “Diferente como?” Perguntam-se tantas vezes.

Sonham com um futuro melhor. Olham para o horizonte na esperança que alguma resposta chegue. Idealizam com o que está para vir, para muitas vezes se reprimirem com palavras e frases limitadoras, como “não é suficiente” ou “não sou suficiente”.

 

Mark Nepo contou certa vez de gostar de estar sentado durante longos períodos à beira do lago junto da sua casa, na altura do Verão. Sentado junto à margem do lago contemplava a luz da manhã a inundar a água à distância, fazendo com que a outra margem parecesse muito bela. Todas a manhãs ao sentar-se junto ao lago, idealizada com os mistérios do outro lado da margem, que sentia que chamavam por ele. A cada novo amanhecer o seu entusiasmo sobre a margem do lago aumentava. Ao fim de alguns dias decidiu atravessar o lago a remo. À medida que ia olhando à sua volta, o mistério que tanto o entusiasmava desvanecia-se. Quando chegou à outra margem sentiu-se desgostoso, apesar desse lado da margem ser belo, a erva à beira-rio por onde passava as suas mãos era a mesma que a do outro lado. Ao olhar para o outro lado da margem, onde ficava a sua casa, sentiu que esse lado era mais apetecível e belo.

Tão frequentemente buscamos a certeza e as respostas do lado de lá. Perseguimos o que acreditamos não ter. Deixamos de viver o presente. Menosprezamos onde estamos, porque desejamos muito estar na outra margem. Por isso ser frequente envolver em novos projectos, esperar que o outro nos traga a resposta que tanto desejamos. Nadar até ao outro lado, levando connosco o copo cheio com os mesmos comportamentos, os mesmos hábitos, as mesmas palavras carregadas de resignação.
E chegados ao outro lado continuamos com a sensação de que falta “algo”. Não por aquilo que desejamos não ser o certo, mas sim porque deixamos levar-nos pela corrente e esquecemos de transformar em nós aquilo que necessita ser transformado.

 

Uma das minhas coachees, após o inicio do seu processo de transformação em alto equilíbrio, confidenciou-me “estou diferente na maneira como interajo com os outros, mas principalmente na maneira como penso sobre mim mesma. Começo a compreender a importância de um trabalho feito assim, é muito mais abrangente. O alcance assim é muito maior, claro que obriga a enfrentarmos a nós mesmos o que às vezes é doloroso, mas ao mesmo tempo libertador.”

O que nos liberta está aqui e agora, se queremos descobrir aquele “algo” que falta, libertar as dúvidas e a estagnação, precisamos de começar já. Esvaziar um copo cheio, pode ser doloroso e, ao mesmo tempo, muito precioso pois dá a liberdade e a certeza da sustentação de um Eu construído para viver a sua realização!

Ana Rita
High balance coach
Especialista em equilíbrio e transformação, criadora do programa transformacional novamente completa, para aqueles que desejam libertar as dúvidas, a estagnação e descobrir aquele “algo” que falta na sua vida. Autora do eBook “5 PASSOS PARA SUPERAR O VAZIO INTERIOR” – clicar aqui para descarregar
Facilitadora do Retiro Renove-se Ame a Sua Vida 

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