A nossa maior prisão não é quando estamos fechados algures em algum lugar. A nossa maior prisão reside dentro de nós. Somos prisioneiros de pensamentos limitantes, somos prisioneiros de opiniões alheias, somos prisioneiros de sentimentos de angústia, ressentimento, ódio e mágoa; somos prisioneiros de padrões limitadores, somos prisioneiros do “não fazer” por medo do desconhecido.
Quantas vezes já pensaste em mudar, e nesse mesmo instante chega uma das tuas prisões – “agora não posso porque primeiro tenho de…” ; “agora não é o momento, a minha família/amigos não iriam aprovar” ; “quando me libertar deste sentimento é que irei pensar nisso” ; “é melhor ficar onde estou, do que aventurar-me e correr mal”…
Estas prisões soaram-te familiares?
Que outras prisões podes incluir?
Tu, melhor do que ninguém conhece-as. Primeiro és muito novo para avançar, depois és muito velho para iniciar. Em qualquer momento existirá uma prisão, a menos que tu te libertes dela.
Como?
Conhece a tua prisão, e avança além do medo. Não evites o erro, quanto mais o evitas mais ele te consome a alma. Não evites o fracasso, quanto mais o evitas mais ele aniquila a aprendizagem. Não evites o Não, quanto mais o evitas mais ele se torna presente.
Chega de te aprisionares à espera do outro, à espera do momento, à espera de… Chega de culpar tudo e todos por estares onde estás. O dono da tua vida és tu. Assume esse Poder! O mundo não vai mudar, as pessoas à tua volta não vão mudar, a menos que tu tomes a iniciativa de fazer algo por ti – Muda! Liberta-te!
Partilha a tua experiência com outros, sai de casa, conversa livremente, expressa-te livremente, conhece novas pessoas, frequenta novos sítios, brinca e sê criança.
Libertar prisões, quebrar muros e renascer para a tua melhor versão só depende de ti.
Ana Rita Costa