A Mariana tinha alcançado muito daquilo que tinha imaginado para si. A sua carreia “corria sobre rodas”, estava estável a nível profissional e, aparentemente, tinha tudo para se sentir realizada! Olhava à sua volta e tinha muito mais do que aquilo que tinha imaginado. Mas por alguma razão, ela não se sentia preenchida. Uma sensação de incompletude, de vazio. Como se faltasse algo… Sentia-se sozinha, e perguntava-se “Mas porquê!? se tenho uma família maravilhosa e amigos fantásticos com quem partilho excelentes momentos???”
A Mariana tinha uma vida completa aos olhos de outros. E apesar de se apresentar como alguém sorridente e bem-disposta, ela escondia esta sensação de incompletude e vazio. Afinal, não queria ser egoísta. Muitos desejavam o que ela tinha. Aos 30 anos era uma jovem bem-sucedida, com uma carreira promissora. Mas faltava algo… Talvez uma nova formação para completar os seus conhecimentos, talvez uma nova promoção na carreia, ou talvez procurar emprego em outra empresa. Ou ainda… uma relação amorosa, se calhar estava na altura de estabilizar e até constituir família….
Uns dias o que iria resolver a sensação de incompletude era conseguir um novo emprego, no dia seguinte, era ficar onde estava e procurar ser promovida novamente na empresa onde trabalhava, no dia seguinte era encontrar o amor numa relação.
A sensação de falta era tão dramática, que dava por ela irritada com as pessoas que lhe eram mais queridas e especiais. Na cabeça da Mariana existiam dúvidas e mais dúvidas e mais dúvidas. Várias possibilidades, várias opções estavam em aberto, mas por algum motivo nenhuma delas a preenchia por completo. A dúvida perpetuava-se e a sensação de que faltava algo também.
Existem 3 vivências que aumentam o desequilíbrio interior e consequentemente a instabilidade pessoal e emocional:
1. Viver para o exterior. Colocar todo o foco de atenção em alcançar algo. Acreditando que aquele algo lhe irá trazer equilíbrio. Recorrer a frases como “se eu tivesse isto ou aquilo, a minha vida seria mais completa” ou “quando tiver aquilo serei mais feliz, realizada, bem-sucedida”. Estas afirmações colocam o foco de atenção no que está em falta, o que faz perpetuar a sensação de não estar completa.
Procurar ascender a patamares mais alto de realização é importante, sendo uma condição para evoluirmos enquanto pessoas. No entanto, quando a sua busca tem o intuito primário de trazer equilíbrio com foco exterior, estará a viver constantemente no futuro, e esquecerá de viver o momento mais importante da sua vida – o presente.
2. Viver as limitações. Acreditar que quando conseguir isto ou aquilo estará em equilíbrio, pode por si ser uma limitação. No entanto, o que verdadeiramente pode estar a impedir de viver o seu equilíbrio são as crenças limitadoras. O hiato entre o seu desejo e a sua concretização é enorme, sendo potenciado, muitas vezes, pelas limitações auto impostas. E esse é um dos fatores que potenciam o desequilíbrio. O sentimento de tristeza, desilusão e dúvida aumentam e, consequentemente, fazem aumentar a sensação de vazio e desequilíbrio. Estas sensações fazem-se sentir e manifestam-se com maior intensidade em momentos-chave.
Para compreender, neste momento presente, o que bloqueia o alcance do equilíbrio é essencial perguntar-se: o que acredito sobre mim, sobre o mundo, sobre as outras pessoas?
3. Viver metas e objetivos desalinhados com quem é. Quando se estabelece objetivos pouco alinhados com quem é, entra-se num luta interior desmedida. Por um lado, eu tenho um objetivo, mas por outro tenho dúvidas. Estas dúvidas, geram culpa e raiva, devido à não consistência e certeza no caminho que está a ser percorrido.
A criação de objetivos pode estar muito longe daquilo que são valores, crenças e a própria identidade da pessoa. Indo em primeiro lugar ao efeito e não à causa do desequilíbrio.
O caminho necessita ser percorrido de forma inversa, primeiro perceber a causa do vazio que leva ao desequilíbrio interior, para os alinhar, e posteriormente criar de forma consistente, equilibrada e segura metas e objetivos.
Se te identificas com alguma destas vivências, ou todas elas, e com a história da Mariana, presta atenção a tudo o que tens buscado fora para procurar preencher a sensação de incompletude. Como tens colocado o foco em metas a curto e longo prazo, apenas para te dar uma pequena sensação de preenchimento. Nota os momentos em que sentes culpa e raiva, e pergunta-te de que forma elas derivam de dúvidas e falta de consistência.
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Até Já!
Ana Rita Costa
High balance coach
Criadora do programa transformacional Novamente Completa